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Primitivo Paes nasceu em Pernambuco. Viveu em São Paulo e mudou-se para o Rio de Janeiro. Pai de duas filhas e avô de três netos. É poeta, declamador. Formado como ator. Premiado e homenageado inúmeras vezes por diversas instituições. Prêmio Expressão Cultural 2006 da Coordenadoria Regional de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro como melhor Declamador. Tem seus poemas publicados em inúmeras antologias em todo o Estado. Participação nas três últimas feiras da Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Lançou em 2004 o livro “Livro de Poemas”. Já soma mais de 1000 apresentações em escolas, praças públicas e teatros em todo o Estado do Rio de Janeiro. Em 2007 apresentou-se ao lado de Poetas oriundos da Guiné-Bissau durante o X Fórum de Responsabilidade Social na FEUC, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Participou das XVI, XVII, XVIII e XIX edições da Semana de Letras da FEUC. Em 2009, participou da I Mostra de Poesia Brasileira de Maricá. Em 2008, participou de uma Exposição de Artes Plásticas e Poesias no Centro Cultural Ariano Suassuna, na Barra da Tijuca.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

"MINHA CIDADE"

"MINHA CIDADE"

PRIMITIVO PAES DA SILVA

(Poema veiculado no site www.portalmirante.com
com leves diferenças em relação à publicação no livro do autor - Livro de Poemas, 2004, p. 15)


Mais que cidade limpa, e tão tranqüila,

Com suas ruas longas e bem cuidadas,

O seu asfalto negro reluzente...

Reflete a sombra das arvores enfileiradas.

Uma chuvinha fina, peneirando,

Aumenta mais o sossego aconchegante,

A praça da Matriz, com seu jardim,

É orgulho do povo de Mirante.


Avenida Brasil, silenciosa.

Seus canteiros, ao centro ornamentados,

Com lindas arvores, produzindo boa sombra,

E filtrando o ar que por nós é respirado.

Eu conheci, o Mirante pequenino,

Sua mentalidade mudou, fico contente

Agora vejo um povo progressista,

À bem da verdade, eu digo, inteligente.


O sol de inverno embranquecido.

Refletindo nas vidraças, seus clarões,

Antigamente só havia rádio à pilha

Hoje em dia só se vê televisões!

E a cidade crescendo, na planície.


Com seus jardins, suas casas imponentes.

Muitas vezes a cismar sozinho a noite,

Sinto saudades do povo de Mirante.


Aquela ruazinha estreita mais antiga

Seus canteiros trabalhados com critério,

Queria andar do começo ao seu final,

Eu queria descobrir o seu mistério!...

Mas eu confesso, ruazinha eu tenho medo,

Você passa bem em frente ao cemitério!...


Cidade calma tranqüila e pacata.

Funcionando com muita eficiência,

Com seus bancos, hospitais e prefeitura

Beneficiando o povo adjacente.

Eu conheci o Mirante: Era uma vila,

Hoje é cidade, o progresso é seu tema,

Eu envelheci, e tenho saudades

Do Mirante, do meu Paranapanema!


MINHA CIDADE - versão 2004

Mas que saudade limpa e tranquila!
Suas ruas largas, bem cuidadas.
Seu asfalto negro, reluzente,
Reflete a sombra das árvores enfileiradas.
Uma chuvinha fina vai caindo

Aumentando o sossego aconchegante.
A praça da Matriz, com seu jardim
É o orgulho do povo do Mirante!

Avenida Brasil, silenciosa
Seus canteiros, ao centro ornamentados
Com lindas árvores, produzindo boa sombra
Filtrando o ar que por nós é respirado.
Eu gosto de você, cidadezinha,
Vou contigo relembrando meu passado,
Oh! Ruazinha, antiga, mas estreita,
De calçadas trabalhadas como critério
Eu quero ir do começo ao teu final
Eu queria descobrir o teu mistério.
Mas eu confesso, ruazinha, eu tenho medo,
Você passa mesmo em frente ao cemitério.

Gosto muito de você, cidadezinha,
Seu progresso, seu passado, seu presente.
Esse povo corajoso, nordestino,
E os japoneses vindos do Oriente
Fizeram destas matas, capoeiras
Fizeram do palmital, nosso tema
Construindo, com orgulho essa cidade
O meu Mirante, do meu Parapanema.*

* A família de Primitivo Paes foi uma das fundadoras da Cidade, no interior do Estado de São Paulo.

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