CARRO DE BOI
PRIMITIVO PAES
Quando amanhece o dia lá na roça,
Vai surgindo no céu, lindo clarão.
Lá vem o carro de boi descendo a serra,
E o carreiro cantando uma canção.
Uma saudade enorme, a dor no peito
De um amor distante que se foi,
A canção de nostalgia é do carreiro,
Mas o lamento é seu, carro de boi!...
E quando penso nas coisas lá da roça,
Meu pensamento voa assim, à-toa,
Relembro de você, carro de boi,
Gemendo, descendo a serra, que coisa boa!
E sinto dentro de mim uma emoção,
Uma saudade, assim como se diz.
Estou envelhecendo, carro de boi,
Mas se eu ouvir sua canção, serei feliz!
Seu canto me faz lembrar da cachoeira
Caindo lenta, formando um rio de prata,
Dos passarinhos cantando nos galhos verdes,
Do cricri dos grilos em serenata...
Hoje em dia, só me resta uma lembrança:
Da minha infância e das coisas lá da roça.
Vejo você abandonado no terreiro,
E eu te olhando no recanto da palhoça!...
Quando amanhece o dia lá na roça,
Vai surgindo no céu, lindo clarão.
Lá vem o carro de boi descendo a serra,
E o carreiro cantando uma canção.
Uma saudade enorme, a dor no peito
De um amor distante que se foi,
A canção de nostalgia é do carreiro,
Mas o lamento é seu, carro de boi!...
E quando penso nas coisas lá da roça,
Meu pensamento voa assim, à-toa,
Relembro de você, carro de boi,
Gemendo, descendo a serra, que coisa boa!
E sinto dentro de mim uma emoção,
Uma saudade, assim como se diz.
Estou envelhecendo, carro de boi,
Mas se eu ouvir sua canção, serei feliz!
Seu canto me faz lembrar da cachoeira
Caindo lenta, formando um rio de prata,
Dos passarinhos cantando nos galhos verdes,
Do cricri dos grilos em serenata...
Hoje em dia, só me resta uma lembrança:
Da minha infância e das coisas lá da roça.
Vejo você abandonado no terreiro,
E eu te olhando no recanto da palhoça!...
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