Primitivo Paes
Campo Grande, eu te adoro! Me trazes lembranças mil...
Orgulho dos moradores: Rio, Central do Brasil.
Entre a Serra das Araras, veja só que maravilha,
Vem a Serra do Mendanha e depois a Serra da Ilha.
Já no tempo do Império havia muita artimanha
Eram grandes latifúndios muita plantação de cana,
Muita criação de gado e sítios lindos de laranjas.
A casa grande da fazenda, de estilo colonial,
Rodeada de varandas era o refúgio do Senhor,
Mas quem mandava era a Sinhá dando as ordens pra senzala,
Perto do canavial, no comando do feitor.
Comércio muito fluente: café, cana-de-açúcar,
Arroz, milho e feijão era a produção rural
De toda essa região. Havia muita riqueza,
Era um grande desempenho, era um verdadeiro império
Dos Senhores de Engenho.
Quantas gerações se foram: vidas alegres e tristonhas...
Diziam os antepassados, Os Cirandeiros da Cana,
Que essas planícies foram feitas com as lavas de um vulcão,
Que soltava fogo em chamas, lá na Serra do Mendanha!
Não consigo mais escrever o que se passou na História
Se eu fizer mais duas linhas,
Não vai sair letras, eu choro!
Só posso dizer sorrindo:
Meu Campo Grande, eu te adoro!

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