"MINHA CIDADE"
PRIMITIVO PAES DA SILVA(Poema veiculado no site www.portalmirante.com
com leves diferenças em relação à publicação no livro do autor - Livro de Poemas, 2004, p. 15)Mais que cidade limpa, e tão tranqüila,
Com suas ruas longas e bem cuidadas,
O seu asfalto negro reluzente...
Reflete a sombra das arvores enfileiradas.
Uma chuvinha fina, peneirando,
Aumenta mais o sossego aconchegante,
A praça da Matriz, com seu jardim,
É orgulho do povo de Mirante.
Avenida Brasil, silenciosa.
Seus canteiros, ao centro ornamentados,
Com lindas arvores, produzindo boa sombra,
E filtrando o ar que por nós é respirado.
Eu conheci, o Mirante pequenino,
Sua mentalidade mudou, fico contente
Agora vejo um povo progressista,
À bem da verdade, eu digo, inteligente.
O sol de inverno embranquecido.
Refletindo nas vidraças, seus clarões,
Antigamente só havia rádio à pilha
Hoje em dia só se vê televisões!
E a cidade crescendo, na planície.
Com seus jardins, suas casas imponentes.
Muitas vezes a cismar sozinho a noite,
Sinto saudades do povo de Mirante.
Aquela ruazinha estreita mais antiga
Seus canteiros trabalhados com critério,
Queria andar do começo ao seu final,
Eu queria descobrir o seu mistério!...
Mas eu confesso, ruazinha eu tenho medo,
Você passa bem em frente ao cemitério!...
Cidade calma tranqüila e pacata.
Funcionando com muita eficiência,
Com seus bancos, hospitais e prefeitura
Beneficiando o povo adjacente.
Eu conheci o Mirante: Era uma vila,
Hoje é cidade, o progresso é seu tema,
Eu envelheci, e tenho saudades
Do Mirante, do meu Paranapanema!
MINHA CIDADE - versão 2004Mas que saudade limpa e tranquila!Suas ruas largas, bem cuidadas.Seu asfalto negro, reluzente,Reflete a sombra das árvores enfileiradas.
Uma chuvinha fina vai caindoAumentando o sossego aconchegante.A praça da Matriz, com seu jardimÉ o orgulho do povo do Mirante!Avenida Brasil, silenciosaSeus canteiros, ao centro ornamentadosCom lindas árvores, produzindo boa sombraFiltrando o ar que por nós é respirado.Eu gosto de você, cidadezinha,Vou contigo relembrando meu passado,Oh! Ruazinha, antiga, mas estreita,De calçadas trabalhadas como critérioEu quero ir do começo ao teu finalEu queria descobrir o teu mistério.Mas eu confesso, ruazinha, eu tenho medo,Você passa mesmo em frente ao cemitério.Gosto muito de você, cidadezinha,Seu progresso, seu passado, seu presente.Esse povo corajoso, nordestino,E os japoneses vindos do OrienteFizeram destas matas, capoeirasFizeram do palmital, nosso temaConstruindo, com orgulho essa cidadeO meu Mirante, do meu Parapanema.**
A família de Primitivo Paes foi uma das fundadoras da Cidade, no interior do Estado de São Paulo.