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Primitivo Paes nasceu em Pernambuco. Viveu em São Paulo e mudou-se para o Rio de Janeiro. Pai de duas filhas e avô de três netos. É poeta, declamador. Formado como ator. Premiado e homenageado inúmeras vezes por diversas instituições. Prêmio Expressão Cultural 2006 da Coordenadoria Regional de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro como melhor Declamador. Tem seus poemas publicados em inúmeras antologias em todo o Estado. Participação nas três últimas feiras da Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Lançou em 2004 o livro “Livro de Poemas”. Já soma mais de 1000 apresentações em escolas, praças públicas e teatros em todo o Estado do Rio de Janeiro. Em 2007 apresentou-se ao lado de Poetas oriundos da Guiné-Bissau durante o X Fórum de Responsabilidade Social na FEUC, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Participou das XVI, XVII, XVIII e XIX edições da Semana de Letras da FEUC. Em 2009, participou da I Mostra de Poesia Brasileira de Maricá. Em 2008, participou de uma Exposição de Artes Plásticas e Poesias no Centro Cultural Ariano Suassuna, na Barra da Tijuca.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A poetisa Neide Siqueira Amback presta uma linda homenagem poética ao amigo Poeta Primitivo Paes

Ao Poeta Primitivo Paes




“Esse que passa por aí, senhores,

de olhos castanhos, de fidalgo porte...”



Quando Primitivo Paes brotou no sertão,

Nosso Pai determinou, o dedo em riste:

“nasceu um grande vate nordestino.

Esse cabra da peste vai ser declamador.

Vai iluminar com seu canto

A bela região de Campo Grande,

banhada pelo Rio da Prata

no seu construtivo deslizar.”



Assim que o poeta encontrou

o campo que Seu Pai designou,

sentiu-se identificado.

Tomou posse, sempre aplaudido por todos.



E agora, poeta, canta,

vai burilando o teu canto

no seio daqueles montes

no aconchego do povo amigo

e dos poetas de Campo Grande

Todos vão caminhando

e vão cantando contigo



Desata a tua poesia

amorosa, emotiva, grandiosa.

Adoça a vivência do povo

desta região sofrida.

Canta, cumprindo o prescrito pelo Pai.

“ Não é que esse Primitivo Paes,

cabra danado da peste,

Tornou-se a Patativa da Zona Oeste?”



Canta para iluminar o Portal 12:12,

Portal de ascenso para o regresso

da insigne manada...

Vai cantando, poeta, vai cantando.

Assim, o povo te escutando,

não precisa de mais nada.



Rio,28/05/2012.



Feliz aniversário, poeta. Diga lá, que eu canto cá. Essa “terrinha” já forneceu muitos versos ao Planeta, não é mesmo? Mas, como os de Primitivo Paes, com sua carga emotiva, são raros. Beijos poéticos da amiga Neide Amback.

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